sábado, 12 de outubro de 2019

TENDINOPATIA DO CALCÂNEO

TENDINOPATIA DO CALCANEO.

A tendinopatia do calcâneo é uma lesão muito comum nos indivíduos sedentários e ativos. Apesar da gente ver a ocorrencia muito em corredores, existem vários outros esportes e motivos que podem ajudar no aparecimento desta lesão. 
7% dos corredores tem tendinopatia de aquiles;
Existem 2 tipos de tendinopatia: Tendinopatia insercional e a  Tendinopatia não insercional.

TENDINOPATIA INSERCIONAL: mais chata de melhorar, principalmente por ser em uma região que chamamos de “branca” ou com pouco fluxo sanguíneo;
TENDINOPATIA NÃO INSERCIONAL: mais tranquilo de tratar, principalmente por ser uma região com mais sangue e isso é fundamental para melhorar as lesões.
Quando pensamos em tendinopatia de calcâneo, sempre vamos pensar em 3 pontos: 
ESTRUTURA: Como está a estrutura daquela região? A amplitude de movimento está normal? Tenho força e resistência na musculatura que quero exigir? Exigo corretamente deste meu tendão ou músculo para a atividade que quero realizar?
ATIVIDADE: Qual a atividade vou realizar? Caminhada, Ficar muito tempo agachado? 
PARTICIPAÇÃO: Qual o esporte prático? Movimentos específicos do esporte.

Devemos receber orientações de profissionais que tenham a vivencia dentro do esporte, de maneira ativa ou como treinadores. 
Muito se fala dos tipos de pisada, tipo de tênis e sim, isso tem importância, mas o que  não devemos esquecer é da importância de uma boa técnica.
 Treinar uma boa técnica para o esporte escolhido, vai fazer com que você previna muitas e muitas lesões, e assim evita as tão chatas paradas da atividade que tanto te faz bem. 
Ao se avaliar a causa da dor ou da lesão, temos que observar e avaliar a articulação de maneira estática e dinâmica, afinal o nosso corpo se comporta de maneira bem diferente nessas duas situações
Então, que será que causou a lesão? Foi ficar parado ou foi fazer o movimento???

Quando falamos em Tendinopatia de Calcâneo sempre temos que levar em consideração a postura no trabalho, restrição ou excesso de dorsiflexão (puxar a ponta do pé para cima) e o IMC (índice de massa corporal). 

1). Quando temos uma restrição na dorsiflexão em cadeia cinética fechada, teremos um aumento na sobrecarga do Tendão de Aquiles. Isso interfere na corrida, porque o indivíduo vai tirar o calcanhar do chão antes da hora e a carga de tensão é um fator de desenvolvimento das tendinopatias. Para saber se tem uma restrição, geralmente usamos o goniômetro, inclinometro ou alguns testes específicos/funcionais. 
2). Quando temos um aumento da dorsiflexão e eversão do tornozelo na corrida também é um fator que pode favorecer a tendinopatia, isso porque a eversão vai provocar um desalinhamento nas fibras do tendão, que são longitudinais.

3) Na dorsiflexão aumentada o tendão fica em tensão – bem parecido com a tensão de “quando a mãe puxava a sua orelha”. 
4) A forma como o indivíduo corre. Na ponta do pé 25% e 75% no retropé. 
 Lower extremity joint loads in habitual rearfoot and mid/forefoot strike runners with normal and shortened stride lengths, Journal of Sports Sciences.

A partir do momento que sabemos a maneira que a pessoa corre e sabemos quais as estruturas que estão sofrendo a sobrecarga, então iremos fortalecer ou preparar a musculatura e as estruturas para receber o stress. 

Então qual a melhor maneira de correr?
A QUE VOCE SE SENTE MELHOR!!!!

Colaboração Tina Coelho
Crefito 108932F Instagram @elianetina Face: tina Coelho.



.