terça-feira, 24 de dezembro de 2019

sexta-feira, 20 de dezembro de 2019

Chegaram as férias



Nosso recesso vai acontecer do dia 21.12.19 a 05.01.20. Aproveitem o descanso, pois na volta vai ser muito malhação.

terça-feira, 5 de novembro de 2019

PRINCIPAIS LESÕES NAS CORRIDAS



A corrida por ser uma atividade de impacto, exige muito das articulações, ligamentos e músculos. Grande parte dessas lesões já pode ter acontecido com você, caso você seja um corredor. A maioria das lesões nos corredores ocorrem por overuse, ou seja, excessos de treinos e por isso é tão importante se ter uma boa planilha de treinamento. Descanso, alimentação, treino de fortalecimento e de coordenação, além de boas noites de sono também devem ser considerados com variáveis fundamentais para se evitar lesões. 
As principais lesões são:
  • SDFP (Síndrome femoropatelar) 21%
  • STIT (Síndrome do trato iliotibial) 11%
  • Fasceíte plantar 10%
  • Lesões meniscais 6%
  • Stress tibial 6%
  • Tendinite patelar 6%
  • Tendinite do calcâneo 6%
  • Lesões do glúteo médio 4%
  • Fratura por stress tibia 4%
  • Lombalgia 3%
Mais uma vez vem à tona se o jeito como as pessoas correm interferem. Se o indivíduo corre e não tem dor, não devemos mudar a mecânica. Na verdade, o que lesiona é o volume. Diminuir uns 20% do volume, seja na intensidade ou no tempo, já vamos ter uma melhora significativa da dor enquanto reabilitamos sem tirar o indivíduo da corrida. 
Existem alguns fatores combinados que favorecem o surgimento das lesões:
  • Stress mecânico
  • Aumento do volume
  • Tipo de calçado
  • Tipo de terreno de treino 
  • Alterações biomecânicas
Quando ocorre o valgo dinâmico do joelho durante a corrida, temos que imaginar que a relação Tróclea/Patela fica desproporcional e com isso teremos um momento da corrida onde teremos um aumento da pressão em uma área da patela, favorecendo ao aparecimento da dor por condropatia.
No momento da desaceleração na corrida existe uma contração excêntrica forte dos músculos do glúteo, quadríceps e panturrilha (trio absorvedor de impacto). A partir desse pico de contração excêntrica (onde absolve o impacto), esses mesmos músculos realizam uma contração inversa, para iniciar uma nova propulsão. Por essas e outras razões devemos estar sempre procurando atividades que não só complementem, mas que também possa te dar uma opção de treino sem tanto impacto – musculação, natação, deep running e atividades funcionais.
Em pessoas “normais”, em uma análise biomecânica, também vai existir algumas alterações, como um pouco de valgo dinâmico ou uma inclinação da pelve durante a corrida só que quando observamos a maneira como as pessoas que tem dor correm, vemos que esse valgo dinâmico e a inclinação do tronco e da pelve e aumento da pronação do pé são maiores. Tudo um pouco mais exagerado e desequilibrado muscularmente falando.
O trabalho de reabilitação funcional é de extrema importância, porque vai pensar na correção e melhora da função e vai trabalhar o fortalecimento muscular especifico e ensinar a ter um melhor controle motor ou coordenação motora. 
Colaboração Tina Coelho
Crefito 108932F
Instagram @elianetina
Face: tina Coelho.

sábado, 12 de outubro de 2019

TENDINOPATIA DO CALCÂNEO

TENDINOPATIA DO CALCANEO.

A tendinopatia do calcâneo é uma lesão muito comum nos indivíduos sedentários e ativos. Apesar da gente ver a ocorrencia muito em corredores, existem vários outros esportes e motivos que podem ajudar no aparecimento desta lesão. 
7% dos corredores tem tendinopatia de aquiles;
Existem 2 tipos de tendinopatia: Tendinopatia insercional e a  Tendinopatia não insercional.

TENDINOPATIA INSERCIONAL: mais chata de melhorar, principalmente por ser em uma região que chamamos de “branca” ou com pouco fluxo sanguíneo;
TENDINOPATIA NÃO INSERCIONAL: mais tranquilo de tratar, principalmente por ser uma região com mais sangue e isso é fundamental para melhorar as lesões.
Quando pensamos em tendinopatia de calcâneo, sempre vamos pensar em 3 pontos: 
ESTRUTURA: Como está a estrutura daquela região? A amplitude de movimento está normal? Tenho força e resistência na musculatura que quero exigir? Exigo corretamente deste meu tendão ou músculo para a atividade que quero realizar?
ATIVIDADE: Qual a atividade vou realizar? Caminhada, Ficar muito tempo agachado? 
PARTICIPAÇÃO: Qual o esporte prático? Movimentos específicos do esporte.

Devemos receber orientações de profissionais que tenham a vivencia dentro do esporte, de maneira ativa ou como treinadores. 
Muito se fala dos tipos de pisada, tipo de tênis e sim, isso tem importância, mas o que  não devemos esquecer é da importância de uma boa técnica.
 Treinar uma boa técnica para o esporte escolhido, vai fazer com que você previna muitas e muitas lesões, e assim evita as tão chatas paradas da atividade que tanto te faz bem. 
Ao se avaliar a causa da dor ou da lesão, temos que observar e avaliar a articulação de maneira estática e dinâmica, afinal o nosso corpo se comporta de maneira bem diferente nessas duas situações
Então, que será que causou a lesão? Foi ficar parado ou foi fazer o movimento???

Quando falamos em Tendinopatia de Calcâneo sempre temos que levar em consideração a postura no trabalho, restrição ou excesso de dorsiflexão (puxar a ponta do pé para cima) e o IMC (índice de massa corporal). 

1). Quando temos uma restrição na dorsiflexão em cadeia cinética fechada, teremos um aumento na sobrecarga do Tendão de Aquiles. Isso interfere na corrida, porque o indivíduo vai tirar o calcanhar do chão antes da hora e a carga de tensão é um fator de desenvolvimento das tendinopatias. Para saber se tem uma restrição, geralmente usamos o goniômetro, inclinometro ou alguns testes específicos/funcionais. 
2). Quando temos um aumento da dorsiflexão e eversão do tornozelo na corrida também é um fator que pode favorecer a tendinopatia, isso porque a eversão vai provocar um desalinhamento nas fibras do tendão, que são longitudinais.

3) Na dorsiflexão aumentada o tendão fica em tensão – bem parecido com a tensão de “quando a mãe puxava a sua orelha”. 
4) A forma como o indivíduo corre. Na ponta do pé 25% e 75% no retropé. 
 Lower extremity joint loads in habitual rearfoot and mid/forefoot strike runners with normal and shortened stride lengths, Journal of Sports Sciences.

A partir do momento que sabemos a maneira que a pessoa corre e sabemos quais as estruturas que estão sofrendo a sobrecarga, então iremos fortalecer ou preparar a musculatura e as estruturas para receber o stress. 

Então qual a melhor maneira de correr?
A QUE VOCE SE SENTE MELHOR!!!!

Colaboração Tina Coelho
Crefito 108932F Instagram @elianetina Face: tina Coelho.



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domingo, 11 de agosto de 2019

Aniversário de um ano na ASCEB

Olá galera!

No dia 10, na sede da ASCEB, comemoramos o primeiro aniversário do deepwaterrunningprofed naquele clube. Foi uma manhã com  um aulão e um gostoso café da manhã. Foi muito bom e agradecemos a diretoria da ASCEB pela oportunidade que está nos dando, de realizar nossa atividade. Nossos novos alunos foram muito importantes para o sucesso do nosso trabalho.